domingo, 17 de junho de 2018

UM SONHO SOBRE A PERSEGUIÇÃO

Segue a descrição de um sonho que tive em 2012. Infelizmente, não me lembro dele com tanta precisão, e alguns detalhes se perderam na minha cabeça, por já fazer bastante tempo.
 
Na ocasião, eu ainda não era adventista e desconhecia grande parte das verdades bíblicas. Era então uma juvenil e frequentava a escola. Eu sabia algumas verdades bíblicas básicas que eu havia descoberto por mim mesma ao estudar a Bíblia. Conhecia a criação, a queda, a história de Israel, as profecias sobre Jesus e a vida do nosso Salvador. Conhecia também as cartas do Novo Testamento. Mas eu não conhecia a fundo os livro de Daniel e do Apocalipse. Só sabia que, de algum modo, estavam conectados, mas não compreendia nada dos símbolos. E não tinha, por consequência, conhecimento sobre a perseguição ao remanescente no fim dos tempos.
 
Aconteceu, então, que tive sonhos parecidos por muitas noites seguidas, e os aspectos principais eu não me esqueci. Eu tinha receio de aquilo ser profético, e temia o pior, porque os sonhos não eram bons. Assim, e eu orava a Deus pedindo que, se aquilo fosse realmente acontecer, que ELE me desse forças pra suportar. 

À época dos sonhos eu tinha entre 13 e 14 anos, mas nos sonhos eu me via em um corpo maior, como se fosse já uma adulta. Eu me sentia sempre cansada nesses sonhos, como se fosse mais fraca ou algo dessa natureza. Em um de meus sonhos, recordo-me perfeitamente de estar em um prédio com paredes de tijolos avermelhados, bem decorados, com escadarias enormes e detalhes de ouro nas paredes. Era um lugar enorme e bem decorado, mas também muito silencioso. Eu estava ali como "penetra", e tinha ido tentar buscar alguém, alguém que eu não conhecia. 

Vi masmorras na parte de baixo do prédio, com pessoas presas devido a um decreto de morte. Elas sofriam por estarem algemadas e feridas, e ainda estavam privadas de água ou comida. Em uma sala escondida do prédio, eu vi um círculo de pessoas. Eram homens adultos vestidos de preto, com capuzes. Eles seguravam velas e cálices com algo vermelho dentro, e faziam algum tipo de ritual. Minha presença foi então notada, o que suscitou ódio. Tive então que fugir. 

Durante a fuga, fui guiada por um rapaz que até então não havia visto. Ao sairmos daquele local, eu e mais algumas pessoas que tinham sido libertas das masmorras seguimos rumo a uma mata localizada não muito distante dali. Acampamos em meio à mata por três dias. Eu me lembro que era eu quem buscava comida e água para o pequeno povo. Algumas pessoas mais fortes ficavam de vigia. Ao cabo de algum tempo, seguimos juntos para mais adentro da mata, a fim de escaparmos caso aqueles homens maus quisessem nos encontrar. Adriane Figueiredo

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