sábado, 16 de junho de 2018

O SONHO DE UMA JOVEM

A jovem Adriane Figueiredo.

Adriane Figueiredo tem 20 anos, mora em Curitiba, PR, e é estudante de Artes Visuais. Nasceu numa família católica, sem um único adventista. Em 2015, após estudar bastante a Bíblia, descobriu "por acaso" a mensagem da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e se batizou. De lá para cá, sofreu por sua decisão, mas se mantém firme. Apesar de não ter feito nenhum estudo bíblico quando tomou sua decisão pelo batismo, tem crescido na senda da verdade, através dos estudos da Bíblia e do Espírito de Profecia.

Adriane já teve diversos sonhos. O primeiro foi aos 13 anos, e se cumpriu em 2016, quando contava 18 anos de idade. Na ocasião, ela teve um livramento de um rapaz que a perseguia, e isso foi possível porque ela se lembrava de como escapar, graças ao sonho que tivera cinco anos antes. Adriane nunca quis publicar seus sonhos, até que compartilhamos com ela a experiência do milerita Hazen Foss (1818-1893), que pode ser lida aqui. Assim, ela imediatamente mudou de ideia. O relato abaixo refere-se ao último de seus sonhos, e deve ser considerado seriamente por todos aqueles que estão à frente de clubes de aventureiros, desbravadores e também do Ministério Jovem.

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Nos dias 4 e 5 de junho deste ano (2018), estive com o espírito perturbado por causa de coisas que assisti em vídeos gravados por irmãos adventistas. Uma vez que liderava os desbravadores, os erros nos camporis e congressos de desbravadores deixaram-me muito triste, uma vez que liderava os desbravadores. Com o espírito abatido, orei a Deus durante todos os dias seguintes até o dia 8, pedindo a orientação divina. Suplicava que o Espírito Santo me orientasse sobre o que fazer, e se seria correto continuar participando das reuniões e atividades do clube. 

Na madrugada do dia 9, eu tive um sonho. Tenho certeza que veio da parte de Deus, e digo isso porque não era minha vontade que ELE me desse essa resposta. Foi o seguinte: eu estava na igreja na qual frequento, junto com alguns jovens e adolescentes. Eu me lembro do rosto da maioria, e se tratava de uma programação conjunta entre o Ministério Jovem e os clubes de desbravadores e de aventureiros. Não houve oração, e o "culto" na verdade foi um stand up. Ouvi risadas durante toda a "pregação", da qual não me recordo o teor. O pregador usava uma cabeça de coruja assustadora. O templo estava todo sujo e desarrumado, com os bancos fora do lugar, como se tivesse sido desolado por uma guerra ou algo algo sim. Além disso, estava escuro. 

A seguir, disseram: "Vamos louvar ao Senhor". Entretanto, a música escolhida não era agradável a Deus; era barulhenta com sons de tambores semelhantes aos de umbanda. Havia muita gritaria e escândalo, sendo impossível entender a letra. Dois líderes pegaram microfones para "louvar" e, de repente, suas cabeças também se transformaram em cabeças de coruja

Depois disso, nos assentamos em roda no chão, a fim de fazermos os pedidos de oração. Como quase sentia a presença de demônios ali, não conseguia orar com os lábios, só na mente. Isso me perturbou muito. Ouvi então o Senhor a dizer que não era ELE quem era adorado ali, mas Baal. Então eu chorei muito, e contei para os demais o que estava acontecendo. Um dos líderes que estava com cabeça de coruja, ao ouvir as minhas palavras, caiu em prantos profundos, e seu rosto voltou ao normal. Foi então que eu acordei, com muita tristeza e com um aperto muito intenso no peito. Adriane Figueiredo

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