sábado, 23 de junho de 2018

IDOLATRIA PARA COM OS TÚMULOS


"Nos dias de Cristo nutria-se uma supersticiosa consideração para com os túmulos dos mortos, e prodigalizavam-se grandes somas no adorno dos mesmos. Aos olhos de Deus isso era idolatria. Em sua indevida consideração para com os mortos, os homens mostravam não amar a Deus sobre tudo, e ao próximo como a si mesmos. A mesma idolatria está sendo hoje levada bem longe. Muitos são culpados de negligenciar as viúvas e os órfãos, os doentes e os pobres, a fim de construírem custosos monumentos para os mortos. Tempo, dinheiro e trabalho são abundantemente despendidos para esse fim, ao passo que os deveres para com os vivos - deveres positivamente ordenados por Cristo - são deixados por cumprir." O Desejado de Todas as Nações, p. 618. Destaques nossos.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

COMO ME LIVREI DAS MÚSICAS SECULARES

Certa vez eu tentei parar de ouvir músicas seculares. Sabia muito bem que devia fazê-lo. Assim, preparei uma playlist com músicas adventistas que apreciava. Eu as ouvi durante um mês, mas acabei voltando a ouvir músicas seculares. Passado algum tempo, eu decidi tentar de novo. Precisava me livrar da maldição das músicas do mundo.

Determinada a iniciar uma genuína reforma musical, passei a ouvir apenas louvores do Hinário Adventista do Sétimo Dia. Felizmente, surtiu efeito. Libertei-me da tentação de voltar a ouvir músicas mundanas.

Após essa experiência, eu refleti e fiquei indignada porque havia fracassado na primeira tentativa. Não devia ter sido assim... Afinal, por quê músicas gravadas por adventistas, e promovidas pelos pastores e pela Rede Novo Tempo, aguçam a tentação pela música secular? Há algo muito errado nisso tudo. Todos os cânticos produzidos pelos nossos irmãos e pela nossa gravadora deveriam nos levar para longe das tentações.

Uma vez que já estava "blindada" pelo Espírito Santo, eu decidi fazer uma experiência. Na manhã de hoje, eu revisitei o repertório das produções adventistas que têm o selo da gravadora Novo Tempo. Algumas delas, no passado, até me emocionavam. Agora, no entanto, como é revoltante perceber quantos erros elas contêm! Algumas dessas composições musicais sequer fazem menção a Deus, ou só falam dELE uma vez, como que para cumprir um protocolo. Definitivamente, não são louvores - referem-se apenas à própria experiência da pessoa que canta.

Portanto, querido irmão e querida irmã, considere essa minha experiência se você também está lutando contra a tentação musical. Existe um manancial de bençãos em nosso hinário, e a sua vida espiritual sairá fortalecida após se voltar para ele. Por outro lado, você sempre estará sujeito a cair se for indulgente para com o "estrépito" da música cristã contemporânea.
Adriane Figueiredo

Nota do editor: A Adriane não é a única que teve sua tentação pelas músicas seculares aguçada ao ouvir as músicas lançadas pela Novo Tempo. A professora Paula Marisa, youtuber e agora ex-adventista, precisou parar de frequentar a igreja para livrar-se da tentação. E ela chegou a confessar que, ir à igreja e ouvir músicas mundanas com um verniz de cristianismo era como forçar um ex-alcoólatra a assistir pessoas se embriagarem. Lamentamos que a Paula tenha abandonado a igreja, mas reconhecemos o quão grave é esse problema.

Para finalizar, deixaremos apenas uma amostra de música promovida por líderes da igreja e que não cita, sequer uma vez, o nome de Deus. Além de antropocêntrica, a música é um tanto mística, como sugere seu título: MEU SOL.  

domingo, 17 de junho de 2018

UM SONHO SOBRE A PERSEGUIÇÃO

Segue a descrição de um sonho que tive em 2012. Infelizmente, não me lembro dele com tanta precisão, e alguns detalhes se perderam na minha cabeça, por já fazer bastante tempo.
 
Na ocasião, eu ainda não era adventista e desconhecia grande parte das verdades bíblicas. Era então uma juvenil e frequentava a escola. Eu sabia algumas verdades bíblicas básicas que eu havia descoberto por mim mesma ao estudar a Bíblia. Conhecia a criação, a queda, a história de Israel, as profecias sobre Jesus e a vida do nosso Salvador. Conhecia também as cartas do Novo Testamento. Mas eu não conhecia a fundo os livro de Daniel e do Apocalipse. Só sabia que, de algum modo, estavam conectados, mas não compreendia nada dos símbolos. E não tinha, por consequência, conhecimento sobre a perseguição ao remanescente no fim dos tempos.
 
Aconteceu, então, que tive sonhos parecidos por muitas noites seguidas, e os aspectos principais eu não me esqueci. Eu tinha receio de aquilo ser profético, e temia o pior, porque os sonhos não eram bons. Assim, e eu orava a Deus pedindo que, se aquilo fosse realmente acontecer, que ELE me desse forças pra suportar. 

À época dos sonhos eu tinha entre 13 e 14 anos, mas nos sonhos eu me via em um corpo maior, como se fosse já uma adulta. Eu me sentia sempre cansada nesses sonhos, como se fosse mais fraca ou algo dessa natureza. Em um de meus sonhos, recordo-me perfeitamente de estar em um prédio com paredes de tijolos avermelhados, bem decorados, com escadarias enormes e detalhes de ouro nas paredes. Era um lugar enorme e bem decorado, mas também muito silencioso. Eu estava ali como "penetra", e tinha ido tentar buscar alguém, alguém que eu não conhecia. 

Vi masmorras na parte de baixo do prédio, com pessoas presas devido a um decreto de morte. Elas sofriam por estarem algemadas e feridas, e ainda estavam privadas de água ou comida. Em uma sala escondida do prédio, eu vi um círculo de pessoas. Eram homens adultos vestidos de preto, com capuzes. Eles seguravam velas e cálices com algo vermelho dentro, e faziam algum tipo de ritual. Minha presença foi então notada, o que suscitou ódio. Tive então que fugir. 

Durante a fuga, fui guiada por um rapaz que até então não havia visto. Ao sairmos daquele local, eu e mais algumas pessoas que tinham sido libertas das masmorras seguimos rumo a uma mata localizada não muito distante dali. Acampamos em meio à mata por três dias. Eu me lembro que era eu quem buscava comida e água para o pequeno povo. Algumas pessoas mais fortes ficavam de vigia. Ao cabo de algum tempo, seguimos juntos para mais adentro da mata, a fim de escaparmos caso aqueles homens maus quisessem nos encontrar. Adriane Figueiredo

sábado, 16 de junho de 2018

O SONHO DE UMA JOVEM

A jovem Adriane Figueiredo.

Adriane Figueiredo tem 20 anos, mora em Curitiba, PR, e é estudante de Artes Visuais. Nasceu numa família católica, sem um único adventista. Em 2015, após estudar bastante a Bíblia, descobriu "por acaso" a mensagem da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e se batizou. De lá para cá, sofreu por sua decisão, mas se mantém firme. Apesar de não ter feito nenhum estudo bíblico quando tomou sua decisão pelo batismo, tem crescido na senda da verdade, através dos estudos da Bíblia e do Espírito de Profecia.

Adriane já teve diversos sonhos. O primeiro foi aos 13 anos, e se cumpriu em 2016, quando contava 18 anos de idade. Na ocasião, ela teve um livramento de um rapaz que a perseguia, e isso foi possível porque ela se lembrava de como escapar, graças ao sonho que tivera cinco anos antes. Adriane nunca quis publicar seus sonhos, até que compartilhamos com ela a experiência do milerita Hazen Foss (1818-1893), que pode ser lida aqui. Assim, ela imediatamente mudou de ideia. O relato abaixo refere-se ao último de seus sonhos, e deve ser considerado seriamente por todos aqueles que estão à frente de clubes de aventureiros, desbravadores e também do Ministério Jovem.

____________________


Nos dias 4 e 5 de junho deste ano (2018), estive com o espírito perturbado por causa de coisas que assisti em vídeos gravados por irmãos adventistas. Uma vez que liderava os desbravadores, os erros nos camporis e congressos de desbravadores deixaram-me muito triste, uma vez que liderava os desbravadores. Com o espírito abatido, orei a Deus durante todos os dias seguintes até o dia 8, pedindo a orientação divina. Suplicava que o Espírito Santo me orientasse sobre o que fazer, e se seria correto continuar participando das reuniões e atividades do clube. 

Na madrugada do dia 9, eu tive um sonho. Tenho certeza que veio da parte de Deus, e digo isso porque não era minha vontade que ELE me desse essa resposta. Foi o seguinte: eu estava na igreja na qual frequento, junto com alguns jovens e adolescentes. Eu me lembro do rosto da maioria, e se tratava de uma programação conjunta entre o Ministério Jovem e os clubes de desbravadores e de aventureiros. Não houve oração, e o "culto" na verdade foi um stand up. Ouvi risadas durante toda a "pregação", da qual não me recordo o teor. O pregador usava uma cabeça de coruja assustadora. O templo estava todo sujo e desarrumado, com os bancos fora do lugar, como se tivesse sido desolado por uma guerra ou algo algo sim. Além disso, estava escuro. 

A seguir, disseram: "Vamos louvar ao Senhor". Entretanto, a música escolhida não era agradável a Deus; era barulhenta com sons de tambores semelhantes aos de umbanda. Havia muita gritaria e escândalo, sendo impossível entender a letra. Dois líderes pegaram microfones para "louvar" e, de repente, suas cabeças também se transformaram em cabeças de coruja

Depois disso, nos assentamos em roda no chão, a fim de fazermos os pedidos de oração. Como quase sentia a presença de demônios ali, não conseguia orar com os lábios, só na mente. Isso me perturbou muito. Ouvi então o Senhor a dizer que não era ELE quem era adorado ali, mas Baal. Então eu chorei muito, e contei para os demais o que estava acontecendo. Um dos líderes que estava com cabeça de coruja, ao ouvir as minhas palavras, caiu em prantos profundos, e seu rosto voltou ao normal. Foi então que eu acordei, com muita tristeza e com um aperto muito intenso no peito. Adriane Figueiredo