Em novembro deste ano será lançado nos EUA o filme Hacksaw Ridge, que conta a história de um soldado chamado Desmond Doss. Convocado para servir na 2ª Guerra Mundial, decidiu ser fiel aos seus princípios e se recusou a matar pessoas, o que causou grande revolta entre seus colegas de exército. Atuando como médico, salvou dezenas de soldados e recebeu homenagens e condecorações.
Esta impressionante história, relatada em livros e documentários, será agora reproduzida nas telas. Vamos conhecer a equipe incumbida dessa tarefa.
O FILME FOI PRODUZIDO PELA MAIOR INDÚSTRIA DE DOUTRINAÇÃO SATÂNICA DA ATUALIDADE, FABRICANTE E PROMOTORA MASSIVA E COMPULSIVA DE VIOLÊNCIA, IMORALIDADE, OCULTISMO E SATANISMO DECLARADO: HOLLYWOOD. Foi dirigido por Mel Gibson, por isso não causa nenhuma surpresa o fato de vir carregado de cenas de extrema violência. A distribuidora do filme é a Summit Entertainment, que também é produtora de conteúdos como a saga Crepúsculo, os filmes "Presságio", "Rumo ao Sexo", "Resident Evil", e muitos outros abertamente anticristãos. O ator principal do filme, Andrew Garfield, que interpreta o soldado Desmond Doss, (...) é bissexual assumido e grande defensor da panssexualidade. O ator Hugo Weaving, que interpreta Tom Doss, pai do soldado, atuou como o personagem Caveira Vermelha, no filme “Capitão América”, como o agente Smith, na trilogia “Matrix”, além de interpretar uma Drag Queen no filme “Priscila, a Rainha do Deserto”.
Com um time de produção como este, nosso alarme deveria soar imediatamente e todas as nossas defesas morais deveriam entrar em estado de alerta máximo. Porém, há um elemento determinante para cortar os fios de nossos mecanismos de defesa: Desmond Doss, o soldado cuja experiência é relatada no filme, era um Adventista do Sétimo Dia. Já posso ouvir o general de nossas defesas morais gritando: “Baixar a guarda! Está tudo sob controle!” E é aqui que mora o perigo! Esta produção faz-me recordar o Cavalo de Troia, um aparente belo presente que guarda dentro de si o inimigo fatal. Basta observar que os princípios cristãos supostamente evidenciados por este filme trazem consigo cenas de violência extrema, além de uma pitada de sexo, seja ele sugestivo ou aberto.
Lembro-me do que uma amiga me disse certa vez: é como se existissem valiosas pérolas no meio de um chiqueiro. Você pode tentar pegá-las, mas tenha a certeza de que não conseguirá fazê-lo sem contaminar-se com a imundícia.
Alguns creem que os produtores de Hollywood finalmente atentaram para a importância dos princípios cristãos. Outros defendem que a violência do filme não acarreta nenhum prejuízo espiritual, uma vez que a Bíblia está cheia de histórias de guerra e violência. Confesso que ainda não compreendi esta comparação entre os relatos objetivos da Palavra de Deus e as cenas de violência de um filme, mas fico preocupado com essa linha de pensamento, pois, se caminharmos nessa direção, que tipo de filme nos autorizaria a assistir o livro de Cantares de Salomão? Muitos acreditam, ainda, que este filme será uma bênção para evidenciar diante do mundo os princípios adventistas. Mas será que o fato de aquele soldado ser um adventista será citado em algum momento no filme? Ainda que seja, precisamos terceirizar nosso testemunho, principalmente a esta indústria satânica? Creio que Deus tem Seus próprios métodos.
“Que comunhão tem a luz com as trevas?" 2 Coríntios 6:14.
A indústria hollywoodiana nunca produzirá algo como forma de testemunho ou honra ao nome de Deus, pois esta fonte não produz dois tipos de água. O fato de usarem o nome de Deus, de Cristo, de Noé, de Ben Carson ou de um soldado adventista não diminui as influências corruptoras. NA VERDADE, HOLLYWOOD NÃO ESTÁ USANDO O FILME PARA PROMOVER UM ADVENTISTA, MAS USANDO UM ADVENTISTA PARA PROMOVER O FILME; NÃO ESTÁ USANDO VIOLÊNCIA E SEXUALIDADE PARA PROMOVER PRINCÍPIOS CRISTÃOS, MAS USANDO PRINCÍPIOS CRISTÃOS PARA PROMOVER VIOLÊNCIA E SEXUALIDADE. Lembre-se que, nos últimos dias, Satanás agirá de forma a tornar-se dirigente justamente do mundo cristão, como nos diz a serva do Senhor:
Satanás está procurando atuar como dirigente do mundo cristão. ... Ocultando sua perversidade sob o disfarce do cristianismo, Ele assume os atributos de um cristão e alega ser o próprio Cristo.
Ellen G. White. Eventos Finais, p. 155.
Recordo as palavras de Vivian de Oliveira, autora da novela Os Dez Mandamentos:
“A TV precisa de boas ideias, independente de ser bíblica ou não. Acontece que as bíblicas geralmente são muito boas ... . Hollywood já vinha explorando isso. ... Foi descoberto um nicho de mercado que está dando certo.”
Este filme, produzido por anticristãos, é apenas mais uma produção sob a roupagem cristã, com fortíssimo apelo emocional e que explora mais uma vez aquilo que satisfaz nossa natureza carnal, pois se o interesse fosse pelas lições e princípios supostamente evidenciados ali, buscaríamos na Bíblia, no Espírito de Profecia e nos cultos de nossas igrejas que, diga-se de passagem, estão cada vez mais vazios, enquanto os cinemas estão cada vez mais cheios, inclusive de cristãos.
O mundo não precisa de filmes para conhecer os princípios adventistas; o mundo precisa de adventistas que estejam dispostos a viver os princípios diante do mundo. Não é nas telinhas que deve estar nosso testemunho, mas em nossa maneira de viver.
Não permita que Satanás te engane. Lembre-se: ninguém pode servir a dois senhores. E sabemos a quem Hollywood serve.
Que o Senhor nos dê discernimento!
Autor: Leandro Dalla (publicado no Facebook).
Texto adaptado. Destaques nossos.
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