sábado, 29 de dezembro de 2018

O Apocalipse, por Ranko Stefanovic

Hoje iniciamos o estudo do Apocalipse na Lição da Escola Sabatina. Não deixe de ler o auxiliar disponível na edição de professor, escrito por Jon Paulien, considerado o maior estudioso do Apocalipse da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Você poderá acompanhar o auxiliar no site da CPBIndico ainda os vídeos (aulas) de estudos do Dr. Ranko Stefanovic sobre o livro do Apocalipse (toda a série está sendo legendada em português pelo Pastor Jurandir Gouveia). A playlist está disponível aqui.

Seguem os temas da série:

1- O Tema Central do Apocalipse

2- A Linguagem do Apocalipse

3- Métodos de Interpretação do Apocalipse

4- Visão do Salvador Ressuscitado (Apocalipse 1)

5- Mensagens às Igrejas - Parte 1 (Apocalipse 2)

6- Mensagens às Igrejas - Parte 2 (Apocalipse 3)

7- A Cena da Sala do Trono (Apocalipse 4)

8- A Entronização de Jesus (Apocalipse 5)

9- Os Sete Selos do Apocalipse (Parte 1) (Apocalipse 6)

10- Os Sete Selos do Apocalipse (Parte 2) (Apocalipse 6)

11- Os 144 Mil (Apocalipse 7)

12- As Sete Trombetas - Parte 1 (Apocalipse 8)

13- As Sete Trombetas - Parte 2 (Apocalipse 8)

14- As Sete Trombetas - Parte 3

15- O Anjo Forte - Apocalipse 10

16- As Duas Testemunhas (Apocalipse 11)

17- A Mulher e O Dragão (Apocalipse 12)

18- A Besta do Mar (Apocalipse 13)

A IGREJA DE FILADÉLFIA

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

A APOSTASIA ÔMEGA

Num artigo intitulado A Apostasia Ômega, publicado na revista Ministry de outubro de 1977o falecido pastor Robert Pierson, apresentou-nos antecipadamente como seria a apostasia ômega. Aqui estão enumerados dez pontos retirados do livro Mensagens Escolhidas, vol. 1, pp. 193-206:

1. "Os princípios da verdade que Deus em Sua sabedoria deu à Igreja Remanescente seriam alterados."
2: Anulariam "a verdade de origem divina."
3: "Nossa religião seria alterada."
4: "O Sábado seria naturalmente menosprezado, como também o Deus que o criou."
5: Supor-se-ia "que uma grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistia em  renunciar ás doutrinas que se erguem como pilares da nossa fé."
6: "Introduzir-se-ia um sistema de filosofia intelectual."
7 :Tratar-se-ia de debilitar a pregação do segundo advento, ensinando "que as cenas que estão justamente à nossa frente não são de importância suficiente para que se lhes dê atenção especial."
8: "Escrever-se-iam livros de ordem diferente."
9: "Estabelecer-se-ia uma nova organização."
10."Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo movimento."

Necessitamos estudar estes dez pontos cuidadosamente,porque a cada dia que passa, estão-se tornado mais evidentes na igreja.Temos uma filosofia intelectual que tem estado a fazer incursões no nosso sistema educacional e agora está sendo escutada de muitos dos nosso púlpitos. O Pr. M. L Andreasen, na última etapa da década dos anos de 1950, a chamou "A Nova Teologia". De fato, é na realidade uma velha teologia - doutrina calvinista que sustem que os mandamentos não podem ser guardados na perfeição, que todas as debilidades para o pecado, herdadas e cultivadas não podem ser vencidas até que Cristo venha. Ver 1 João 3.6-9, O Desejado de Todas as Nações, p. 363-364, Testimonies, vol 1, p. 144.

Para fortalecer a sua posição, alguns partidários do calvinismo, adotaram a posição agostiniana de que Cristo tomou a natureza humana antes da queda, o qual o fazia um perfeito observador da lei, mas criando a desculpa para o homem caído de que Cristo era diferente de nós e portanto não podia ser nosso exemplo, somente nosso substituto.

Logicamente, se seguimos este conceito de causa e efeito, isto faz que a justificação forense seja tudo, minimizando a santificação e o desenvolvimento do carácter e apresentando a expiação como efetuada completamente na cruz. Suprime a necessidade de um santuário e elimina a importância da data de 1844 e a necessidade de uma Igreja Remanescente.

Também diminui o significado do Sábado  do sétimo dia, o qual se converte no selo de Deus, depois do encerramento da graça. A transgressão do Sábado e a irreverência na Casa de Deus poderiam ser um dos pecados maiores na Igreja atualmente. Muito poucos adventistas do sétimo dia guardam o Sábado de acordo com Isaías 58:13-14.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

A DATA DO NASCIMENTO DE JESUS

Apresentamos a seguir um breve comentário a respeito da possibilidade de calcular com certa precisão a provável data do nascimento de Jesus, com base no ritual do Santuário hebraico. Embora seja notório e patente que a data não foi o dia 25 de dezembro, por várias razões derivadas do contexto do relato bíblico, permanece a dúvida sobre qual teria sido a data exata que, por razões que ignoramos, não se encontra explicitada em nenhum documento histórico.

Em 1 Crônicas 24 é relatada a maneira adotada para a escolha, por sorteio, dos turnos que deveriam exercer o serviço sacerdotal no Templo:
“Quanto aos filhos de Arão, foram eles divididos por seus turnos (v. 1). ...
Repartiram-nos por sortes, uns com os outros (v. 5). ...Saiu a primeira sorte a Jeoiaribe (v. 7) ... a oitava a Abias (v. 10). ... a vigésima-quarta a Maazias (v. 18).”

Havia, portanto, 24 turnos, cabendo a cada turno, no decorrer do ano, o exercício durante duas semanas. O oitavo turno, como visto, cabia à família de Abias (v. 10). Considerando, pois, o início do ano religioso no mês de Abib (março/abril), o oitavo turno dos sacerdotes corresponderia praticamente ao quarto mês (junho/julho).

Zacarias, marido de Isabel, mãe de João Batista, pertencia ao turno de Abias:

“Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão e se chamava Isabel.” (Lucas 1:5).

Zacarias e Isabel não tinham filhos até sua velhice (cf. Lucas 1:7). Zacarias estava exercendo o sacerdócio quando lhe apareceu então o anjo Gabriel para anunciar-lhe a concepção de João Batista:

“Ora, aconteceu que, exercendo ele diante de Deus o sacerdócio na ordem de seu turno, coube-lhe por sorte, segundo o costume sacerdotal, entrar no santuário do Senhor para queimar o incenso.” “E eis que lhe apareceu um anjo do Senhor, em pé, à direita do altar do incenso. Vendo-o, Zacarias turbou-se, e apoderou-se dele o temor. Disse-lhe, porém, o anjo: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida; e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, a quem darás o nome de João.” (Lucas 1:8-9).

Seis meses depois, Gabriel também anuncia a Maria a concepção de Jesus:

“No sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus, para uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria. ... O anjo lhe disse: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.” Lucas 1: 26-31.

O nascimento de Jesus dar-se-ia então nove meses depois, ou seja, quinze meses após Zacarias ter estado ministrando no Templo. Portanto, a partir do quarto mês do calendário religioso (mês em que Zacarias esteve ministrando no Templo, ou seja, junho/julho), contando-se quinze meses, chega-se ao sétimo mês do calendário religioso (setembro/outubro) como o mês do nascimento de Jesus. Sem dúvida, era este um mês em que as condições climáticas eram propícias para “os pastores guardarem nos campos o seu rebanho durante as vigílias da noite” (Lucas 2:8).

O décimo dia do sétimo mês do calendário religioso – o Dia da Expiação – era um sábado de descanso solene “para fazer expiação por vós perante o Senhor vosso Deus” (Levítico 23: 26-32).

Teria sido este o dia do nascimento de Jesus – Aquele que veio fazer expiação pelos nossos pecados – novamente o tipo encontrando o antítipo?

Adaptado do Boletim Mensal da Sociedade Bíblica Brasileira (dezembro de 2014).

sábado, 22 de dezembro de 2018

SOMOS FUNDAMENTALISTAS?

A resposta é: depende do critério.

Normalmente, no meio cristão e evangélico, um grupo tem sido enquadrado como "fundamentalista" se reunir as seguintes características:

  1. Crença na criação literal em seis dias.
  2. Interpretação literal das Escrituras (exceto em todas as partes proféticas, poéticas e parabólicas).
  3. Crença na volta literal de Jesus nas nuvens dos céus.
  4. Defesa da historicidade do cumprimento das profecias.

Alguma semelhança com as crenças fundamentais dos adventistas do sétimo dia? Pois é, reunimos todas essas crenças e, nesse sentido, somos sim, "fundamentalistas".