sábado, 26 de janeiro de 2019

O DEVER DE JULGAR

"Não tenhais sociedade com as obras infrutíferas das trevas, mas antes reprovai-as." Efésios 5:11.

Ora, se nos cabe REPROVAR as más obras, isso significa que devemos aplicar o nosso JUÍZO, isto é, nossa capacidade de JULGAR as ações. Assim, guiados pelo Espírito Santo, decidiremos entre o certo e o errado, julgando segundo "a RETA JUSTIÇA" (João 7:24). Só não podemos julgar o caráter ou as intenções; isto está reservado a Deus (Mateus 7:1-2).

Finalmente, para aqueles que insistem que pecados públicos devem ser reprovados em particular, deixamos o seguinte texto de Ellen G. White:

"O marido pareceu irritado com a exposição das faltas da esposa perante a igreja, e declarou que se a irmã White seguisse as orientações de nosso Senhor em Mateus 18:15-17, ele não teria se sentido magoado: 'Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que, pela boca de duas ou três testemunhas, toda palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.'
Meu marido então declarou que ele deveria compreender que essas palavras de nosso Senhor faziam referência a casos de delitos pessoais, e não poderiam ser aplicadas no caso dessa irmã. Ela não ofendera a irmã White. O que havia sido censurado publicamente eram os erros públicos que ameaçavam a prosperidade da igreja e da causa. 'Eis', disse meu marido, 'um texto aplicável ao caso (1 Timóteo 5:20): ‘Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor.’" Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 15. Destaques nossos.

Lembre-se sempre de que fomos chamados a não mais consentir em "escutar sem protesto a perversão da verdade", e assim desmascarar "teorias e sofismas que solapam as colunas fundamentais da fé" (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 196).

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

TESOURO NO CÉU

"Não é tempo agora de o povo de Deus estar fixando suas afeições ou entesourando neste mundo. Não vem muito distante o tempo em que, como os antigos discípulos, seremos forçados a buscar refúgio em lugares desolados e solitários. (...) E agora, em vez de buscarmos dispendiosas moradas aqui, devemos estar-nos preparando para mudar-nos para um país melhor, isto é, o celestial. Em vez de gastar nosso dinheiro em nos comprazer a nós mesmos, cumpre-nos estudar a maneira de economizar. Cada talento emprestado por Deus deve ser empregado para glória Sua, em proclamar a advertência ao mundo. Deus tem uma obra para Seus obreiros fazerem nas cidades nossas missões precisam ser mantidas; outras novas precisam abrir-se. Para levar avante esta obra com êxito, não será preciso pequeno dispêndio. (...) Ponde o dinheiro onde o possais manejar para o benefício da causa de Deus. Mandai vossos tesouros adiante de vós para o Céu."
Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 166.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

A RESPOSTA DO DR. RODRIGO SILVA

Clique no print acima para ver qual foi a resposta do Dr. Rodrigo Silva a um internauta. O arqueólogo e apresentador da Tv Novo Tempo foi questionado sobre acusações medonhas que o jornalista Marcelo Rezende lhe tem imputado nos últimos dias. 

O vídeo do qual printamos o diálogo acima está disponível aqui.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

POLÍTICA NO CAMPORI

O ex-prefeito da cidade de São Paulo e atual Governador do Estado de São Paulo, João Dória, postou ontem (08/01/2019) em seu Twitter oficial, um vídeo de sua participação no Campori de Desbravadores da Divisão Sul-Americana (DSA).

Trajado com uniforme de Desbravador e com um Lenço de Líder, João Dória participa do evento e discursa no mesmo.

Interessante notar como a igreja tem aberto as portas para políticos discursarem em seus eventos. Também com tristeza percebemos que a própria Igreja denigre a imagem do Líder de Desbravadores e perverte seus valores morais e espirituais, permitindo que "qualquer indivíduo" que seja uma figura pública possa se vestir como Líder Espiritual e discursar em nosso meio.

Apenas para consideração, vejamos se João Dória se enquadra nos requisitos necessários para ser considerado um Líder de Desbravadores:

PRÉ-REQUISITOS

1. Todo candidato a líder deverá:

a) Ter no mínimo 16 anos completos para iniciar a classe e, no mínimo, 18 anos completos para a investidura.
b) Ser MEMBRO BATIZADO da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
c) Possuir uma RECOMENDAÇÃO para investidura, POR ESCRITO, da COMISSÃO de sua igreja.
d) Estar em harmonia com os princípios da igreja e ser um DIZIMISTA FIEL.


Sabemos perfeitamente que João Dória não é um membro batizado da Igreja Adventista do Sétimo Dia, não possui carta de recomendação de nenhuma comissão de igreja local e não é um dizimista fiel. Além de não cumprir nenhum dos outros muitos requisitos dos cartões de investidura ou das classes agrupadas.

Mesmo assim, recebeu um uniforme de Líder de desbravadores para discursar no Evento diante de milhares de jovens, como se fosse uma autoridade espiritual.

João Dória NÃO é um líder de desbravadores e muito menos um líder espiritual. Não deve ser tratado como uma autoridade Adventista. Deve ser tratado unicamente como uma autoridade secular.

O único indivíduo que tem autorização para utilizar a vestimenta de líder de desbravadores sem concluir as classes regulares é o Pastor Adventista. João Dória não é nenhum pastor e não deve ser tratado como tal.

Atitude ridícula do campo. Cada dia a coisa só piora.

domingo, 6 de janeiro de 2019

A ESTRUTURA DO APOCALIPSE

Por Ranko Stefanovic
“Compreender a estrutura básica de um livro pode nos ajudar a perceber como seções menores se encaixam dentro do tema geral da obra. Assim, esse entendimento evita que interpretemos passagens de forma isolada do restante do material. O mesmo se aplica ao último livro da Bíblia. Compreender o arranjo literário do Apocalipse nos ajudará a descompactar o sentido amplo do texto em relação a todo o contexto do livro, o que não seria possível de outra forma.”

ESTRUTURA DO SANTUÁRIO
“A estrutura do Apocalipse também é projetada de acordo com os serviços do santuário do Antigo Testamento. O livro está repleto de referências ao templo e à sua mobília. O santuário celestial é visto, no Apocalipse, como o centro de toda a atividade divina na Terra. O livro inteiro parece ser modelado de acordo com os serviços do santuário do Antigo Testamento. Nessa estrutura, o Apocalipse é dividido em sete partes principais. Cada uma dessas partes é introduzida com uma cena do santuário. O livro retrata todas as ações divinas na Terra como resultantes das atividades no templo celestial.”

Prólogo (1:1-8)
1 – Cena introdutória do santuário: Cristo entre os candelabros (Terra) (1:9-20)
Mensagens às sete igrejas (2–3)

2 – Cena introdutória do santuário: inauguração do ministério de Cristo no santuário celestial (4–5)
Abertura dos sete selos (6:1–8:1)

3 – Cena introdutória do santuário: intercessão de Cristo no Lugar Santo (8:2-5)
Toque das sete trombetas (8:6–11:18)

4 – Cena introdutória do santuário: obra de juízo de Cristo no Lugar Santíssimo (11:19)
A ira das nações (12:1–15:4)

5 – Cena introdutória do santuário: conclusão do ministério de Cristo no santuário celestial (15:5-8)
As sete últimas pragas (16–18)

6 – Cena introdutória do santuário: ausência do ministério de Cristo no santuário celestial (19:1-10)
Consumação escatológica (19:11–21:1)

7 – Cena introdutória do santuário: presença de Deus com o Seu povo (Terra) (21:2-5)
A Nova Jerusalém (21:9–22:5)


Epílogo (22:6-21)
Todo o Apocalipse, portanto, está estruturado explicitamente em torno da pessoa e da obra de Cristo no santuário celestial. A relevância dessa estrutura para compreender o Apocalipse ficará mais clara ao longo da Lição da Escola Sabatina.

Adaptado de Ranko Stefanovic, Plain Revelation: A Reader’s Introduction to the Apocalypse (Andrews University Press, 2013). Veja também Kenneth A. Strand, “As oito visões básicas no livro de Apocalipse”; Richard M. Davidson, “Tipologia do santuário”, em: Estudos Sobre Apocalipse: Temas introdutórios (Unaspress, 2017). Via Matheus Cardoso