quinta-feira, 28 de julho de 2016

O MESTRE DOS MESTRES



Uma coisa distingue nosso Mestre de todos os filósofos, tanto dos que O precederam, como dos que O sucederam. Em vão se procura nas dissertações desses grandes pensadores uma referência às crianças. Se há, é uma referência negativa, como quando Aristóteles justifica deixar crianças recém-nascidas expostas às bestas feras no topo de uma colina, particularmente se fossem meninas, como meio de reduzir o número de bocas.

De nenhum filósofo é dito que tomassem crianças em seus braços para lhes demonstrar afeto. Mesmo os discípulos, não compreendiam a profundidade de amor de Jesus pelas crianças. Ao tentar impedir que as mães trouxessem suas crianças a Jesus para que as abençoasse, Jesus os repreendeu, e pronunciou aquelas palavras tão belas: "Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus." As crianças, na sua humildade são, por assim dizer, herdeiras naturais do reino de Deus.

SCHWANTES, Siegfried J. Mais Perto de Deus [Meditações Matinais]. Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1991 [meditação do dia 16 de junho], p. 173.

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